Primeiro de tudo, digamos que atualmente, embora, como veremos, em uma medida diferente, ambos os sexos não tenham medo de aparecer em sites de encontros online e chat de sexo, portanto, estarem presentes neste tipo de comunidades virtuais.
Para responder a esta pergunta, devemos distinguir dois momentos: quando inicialmente os primeiros sites apareceram e hoje.
Em princípio, de fato, a composição de gênero nesses sites mais ou menos reflete o que, nas relações face a face, é usado para definir como a relação caçador-presa. Na prática, algo muito curioso, no começo a internet não fez nada além de refletir, pelo menos aqui no Brasil, uma relação homem-mulher que era essencialmente idêntica àquela que existe na vida real.
O homem cortejava e depois caçava, dá o primeiro passo e a mulher se inscrevia para ser contatada. Mais homens estavam se inscrevendo, mais corajosos, assim como diz respeito ao rol do caçador. Em vez disso, a mulher estava com medo e não era socialmente desejável que uma mulher se inscrevesse nesses sites. Aliás, elas geralmente eram desaprovadas. Na verdade, esses sites eram geralmente associados à ideia de pornografia, de algo sujo, de "coisas masculinas".
Com a multiplicação dos sites de encontros, mas também com a liberação simultânea dos costumes femininos, as mulheres estão em pé de igualdade com os homens. Essa paridade é reivindicada não apenas em termos de direitos, mas também no modo de abordar o outro sexo. As mulheres também querem atrair e ser caçadoras.
E tão surpreendentemente nos encontramos hoje muitas mais mulheres registradas em sites de encontros. Mulheres que não são nada tímidas, mas sim corajosas, que tomam a iniciativa, desinibidas.
Os homens, por sua vez, estão em menor número e talvez, de um certo ponto de vista, gostam disso.
Mas eles sabem que perderam sua primazia como caçadores e não escolherão, mas serão escolhidos.
Eles aceitarão de bom grado esse novo desafio?